1. A caminho de Viseu

Indo eu, indo eu
A caminho de Viseu (bis)
Encontrei o meu amor
Ai Jesus que lá vou eu (bis)

Ora zuz-truz-truz
Ora zás-tráz-tráz (bis)
Ora chega, chega, chega
Ora arreda lá p'ra trás (bis)

Vindo eu, vindo eu
Da Cidade de Viseu (bis)
Deixei lá o meu amor
O que bem me aborreceu (bis)

E diz-se no monte
Que a velhinha fonte
Secou de saudade

 

2. A mulher gorda

A mulher gorda, pra mim não me convém
Eu não quero andar nas rua com as banhas de ninguem

A mulher magra a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com o esqueleto de ninguem

La la la la

A mulher alta, a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com o escadote de ninguem

A mulher baixa, a mim não me convém
Eu não quero andar na rua com a bengala de ninguém

La la la la


3. A saia da carolina

A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado (bis)

Sim Carolina ó-i-ó-ai
Sim Carolina ó-ai meu bem (bis)

Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo (bis)

A saia da Carolina
Não tem prega nem botão (bis)

Tem cautela ó Carolina
Não te caia a saia ao chão (bis)

A saia da Carolina
Foi lavada, ó Carolina (bis)

Tem cautela ó Carolina
Não lhes deixes pôr a mão (bis)


4. Alecrim (caantiga do ...)

Alecrim, alecrim doirado
Que nasce no monte sem ser semeado
(bis)

Ai meu amor quem te disse a ti
Que a flor do campo era o alecrim
(bis)

Alecrim, alecrim aos molhos
Por causa de ti choram os meus olhos
(bis)

Alecrim, alecrim querido
Que vives no monte quase esquecido
(bis)

Alecrim, alecrim a arder
O teu fumo é santo, junto a Deus vai ter
(bis)


5. Ao passar a ribeirinha pus o pé

Ao passar a ribeirinha pus o pé
Molhei a meia pus o pé
Molhei a meia pus o pé
Molhei a meia

Não casei na minha terra fui casar
Em terra alheia fui casar
Em terra alheia fui casar
Em terra alheia

Minha mãe casai-me cedo que me dói
A passarinha que me dói
A passarinha que me dói
A passarinha

Ó filha coça com o dedo que eu também
Cocei a minha que eu também
Cocei a minha que eu também
Cocei a minha

O padre da minha aldeia no sermão
Do mês passado, no sermão
Do mês passado, no sermão
Do mês passado

Jurou p’la saúde dos filhos que nunca
Tinha pecado, que nunca
Tinha pecado, que nunca
Tinha pecado

 

6. Apita o comboio

Apita o comboio que coisa tão linda
Apita o comboio perto de Coimbra
(x2)

Apita o comboio, lá vai apitar
Apita o comboio, à beira do mar
À beira do mar, mesmo à beirinha
Apita o comboio, no centro da linha

À beira do mar, debaixo do chão
Apita o comboio lá na estação
(x2)

Apita o comboio sobre o Rio Torto
Apita o comboio ao chegar ao Porto
(x2)

Apita o comboio logo de manhã
Vai cheio de moças pra Covilhã
(x 2)

Lá vai a apitar
À beira do mar
Mesmo à beirinha
No centro da linha
(x2)


7. Bailinho da Madeira

Deixem passar esta linda brincadeira
Que a gente vamos bailar
O bailinho da Madeira
(bis)

Eu venho de lá tão longe, eu venho de lá tão longe,
Venho sempre à beira mar, venho sempre à beira mar.

Trago aqui umas couvinhas, trago aqui umas couvinhas,
Amanhã p'ró meu jantar, amanhã p'ró meu jantar.

A Madeira é um jardim, A Madeira é um jardim,
No mundo não há igual, no mundo não há igual

Seus encantos não têm fim, seus encantos não têm fim,
É ilha de Portugal, é ilha de Portugal.

 

8. Burito

Não tenho carro
Não sei conduzir, não sei conduzir, não sei não senhor
Tenho um burrito
Que me leva lá, que me leva lá, ver o meu amor
Montado nele vou a assobiar
Vou a assobiar, a minha canção
Pego na miuda
Vamos namorar, vamos namorar, ora pois então
E o meu burrito lá fica a guardar
Vigiando esta paixão

Quando eu quero ver aquele amor meu
Pego no burrito e lá vou eu
(x 2)

Burrito
Ai ai burrito, ai ai burrito
Ai ai ai ai

Não tenho carta
Ai de condução, ai de condução, quero lá saber / O meu burrito anda devagar, anda devagar, como a gente quer /
Vamos numa boa vamos só os três, vamos só os três e a galopar / E em todo o lado há gente a sorrir, há gente a sorrir, há gente a olhar /Em todo o lado há gente a pedir
P´ra tambem nele montar


9. Canção da roupa branca

Ai rio não te queixes
Ai que o sabão não mata
Ai até lava os peixes
Ai põe-nos cor da prata

Roupa no monte a corar
Vê lá bem que branca e leve
Dá ideia a quem olhar
Vê lá bem que caiu neve

Água fria, da ribeira
Água fria que o sol aqueceu
Ver a aldeia, traz a ideia
Roupa branca que a gente estendeu

Três corpetes, um avental
Sete fronhas e um lençol
Três camisas do enxoval
Que a freguesa deu ao rol
(bis)

Ai olha o enxoval
Ai feito de urzes francas
Ai parece um pombal
Ai só de pombas brancas

O lençol de pano cru
Vê lá bem tão lavadinho
Dormimos nele eu e tu
Vê lá bem ficou de linho


10. Canta a cuca, canta o gaio

Já lá vai Abril e Maio
Já lá vão esses dois meses
Já lá vai a liberdade
Com que eu te falava às vezes

Olha a cuca meu bem
Olha a cuca
Lá no mês de Maio
É que canta a cuca

É que canta a cuca
É que canta o gaio
É que canta a cuca
Lá no mês de Maio
(bis)

Menina estás de castigo
Não te dou o meu perdão
Só vou namorar contigo
Se me deres teu coração



11. Chapéu preto

Ai que lindo chapéu preto Ai que lindo chapéu preto Naquela cabeça vai Naquela cabeça vai Ai que lindo rapazinho Ai que lindo rapazinho Para genro do meu pai Para genro do meu pai É mentira, é mentira É mentira sim Senhora Eu nunca pedi um beijo Quem me deu foi meu amor (Bis) Ai que lindo rapazinho Ai que lindo rapazinho Esta noite aqui passou Esta noite aqui passou Eu queria falar com ele Eu queria falar com ele Minha mae não me deixou Minha mae não me deixou

 

12. Cheira a Lisboa

Lisboa já tem sol mas cheira a lua
Quando nasce a madrugada sorrateira
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro com as chinelas da ribeira
Se chove cheira a terra prometida
Procissões têm cheiro a rosmaninho
Nas tascas das vielas mais escondidas
Cheira a iscas com elas e a vinho

Um craveiro numa água-furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar

Lisboa cheira aos cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão
Nos lábios tem um cheiro dum sorriso
Manjerico tem cheiro de cantiga
E os homens perdem o jerico
Quando lhes dá o cheirinho a rapariga

 

13. Dá cá um beijo

1. Fui-me confessar, naquela capelinha.
O que eu disse ao padre, ninguém o advinha.
Ninguém advinha, não advinha não.
O que eu disse ao padre, na minha confissão.

Dá cá um beijo, dá cá, dá cá.
Dá cá um beijo, não sejas má.
Não sejas má, não sejas louca.
Dá cá um beijo da tua boca.

2. Ninguém advinha, não advinha não.
O que eu disse ao padre, na minha confissão.
Na minha confissão, na minha ladainha.
O que eu disse ao padre, ninguém o advinha.

3. Eu nunca pensei, eu nunca pensava.
Que era só dela de quem eu gostava.
De quem eu gostava, de quem eu gostei.
Foi por causa dela que eu me confessei.


14. Fado do 31

É pró fado nacional
Pró pagode e pró bom zé
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal
Ó la ri la pés ta ré
O fado do trinta e um

À porta da brasileira
Dois tipos encontram dois
Juntam-se os quatro e depois
Lá começa a cavaqueira

Agrava-se a chinfrineira
Vai aumentando o zum zum
Vem bomba rebenta PUM
Depois mais tarde vereis
Vinte e quatro e vinte seis
Vinte e nove e trinta e um

Ai, ólari ló lé la
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal
O fado trinta e um
(bis)

Um homem que quer sarilhos
Por um motivo qualquer
Discute com a mulher
E dá porrada nos filhos

A sogra nos mesmos trilhos
Pra não ficar em jejum
Leva também um fartum
Desata tudo ao biscoito
Vinte e quatro, vinte e oito
Vinte e nove e trinta e um

refrão

Já de manhã c'os tachados
Bebem vinho da botija
Viram dois copos da rija
De quatro em dois separados

E assim bem engraxados
Pra não ficar em jejum
Mamam dois copos de rum
Vem Carcavelos e Porto
E depois está tudo torto
E rebenta o trinta e um

refrão

 

15. Fado do Cacilheiro

Quando eu era rapazote
Levei comigo no bote
Uma varina atrevida
Manobrei e gostei dela
E lá me atraquei a ela
Pró resto da minha vida

As vezes numa pessoa
A idade nao perdoa
Faz bater o coração
Mas tenho grande vaidade
Em viver a mocidade
Dentro desta geração

REFRAO:

Sou marinheiro
Deste velho Cacilheiro
Dedicado companheiro
Pequeno berço do povo
E navegando A idade foi chegando
Ai o cabelo branqueando
Mas o Tejo, é sempre novo

Todos moram numa rua
A que chamam sempre sua
Mas eu cá não os invejo
O meu bairro‚ sobre as águas
Que cantam as suas magoas
E a minha rua‚ é o Tejo

Certa noite de luar
Vinha eu a navegar
E de pé‚ junto da proa
Eu vi ou então sonhei
Que os braços do Cristo Rei
Estavam a abraçar Lisboa Refrao


16. Lisboa dos milagres

Lisboa vem p'rá rua
Que o Santo António é teu
São Pedro deu-te a lua
E o mundo escureceu
Comprei-te um manjerico
E trago-te um balão
Em casa é que eu não fico
Ó meu rico São João

Lisboa, gaiata
De chinela no pé
Lisboa, travessa
Que linda que ela é
Lisboa, ladina
Que bailas a cantar
Sereia pequenina
Que Deus guarda ao pé do mar.

Lisboa faz surgir
(Ai que milagre aquele!)
Cantiga a florir
Num cravo de papel
Nos arcos enfeitados
Pousaram as estrelas
E há anjos debruçados
Nos telhados das vielas

Refrão


17. Malhão

Ó malhão malhão
Que vida é a tua (bis)
Comer e beber
Ó terim tim tim
Passear na rua (bis)

Ó malhão malhão
Quem te deu as botas (bis)
Foi o caixeirinho
Foi o caixeirinho
Com as pernas tortas (bis)

Ó malhão malhão
Quem te deu as meias (bis)
Que te importa a ti
Que te importa a ti
São minhas paguei-as (bis)

Ó malhão malhão
Ó malhão do norte (bis)
Quando o mar está bravo
Quando o mar está bravo
Faz a onda forte (bis)

Ó malhão malhão
Ó malhão do sul (bis)
Quando o mar está manso
Quando o mar está manso
Faz a onda azul (bis)


18. Malmequer Mentiroso

Ó malmequer mentiroso
Quem te ensinou a mentir
Tu dizes que me quer bem
Quem de mim anda a fugir

Desfolhei o malmequer
Num lindo jardim de Santarém
Malmequer, bem me quer,
Muito longe está quem me quer bem

Coitado do malmequer
Sem fazer mal a ninguém
São todos a desfolha-lo
Para ver quem lhe quer bem

Malmequer não é constante
Malmequer muito varia
Vinte folhas dizem morte
Treze dizem alegria


19. Menina das tranças pretas

Como era linda com seu ar namoradeiro
Até lhe chamavam menina das tranças pretas
Pelo Chiado caminhava o dia inteiro
Apregoando raminhos de violetas
Pelo Chiado caminhava o dia inteiro
Apregoando raminhos de violetas

E as meninas de alta roda que passavam
Ficavam tristes a olhar o seu cabelo
Quando ela olhava com vergonha o disfarçavam
E pouco a pouco todas deixaram crescê-lo

Passaram dias e as meninas do Chiado
Usavam tranças enfeitadas com violetas
Todas gostavam do seu novo penteado
E assim nasceu a moda das tranças pretas

Da violeteira já ninguem hoje tem esperanças
Deixou saudades foi-se embora e à tardinha
Está o Chiado recheado de mil tranças
Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha


20. Minha mãe disse-me um dia
(Chiquita)

Minha mãe disse-me um dia, (x2)
Sentada ao pé da lareira
Quero que vivas dia à dia (x2)
A vida de outra maneira
Então falou-me da gente (x2)
Que trabalhava no campo
Cujo a sorte felizmente
São os versos que eu, que já não canto

Os conselhos que nos dão
Aqueles que nós amamos
São como nacos de pão, certezas que transportamos
Minha mãe foi minha amiga
Ao contar-me esta verdade
Por isso minha cantiga
A recorda com saudade

Disse que o sol é amigo (x2)
Dos que labutam no duro
E quando falou comigo (x2)
Falou também do futuro

Disse-me que a esperança (x2)
Está em cada um de nós
E os que semeiam vingança
Estão mais longe, estão mais só

Ref

 


21. Ó Castelo Branco, Ó Castelo Branco
(Arlindo Carvalho)
http://www.empowernetwork.com/isamanique/blog/castelo-branco/

Lá lá lá..

Ó Castelo Branco, ó Castelo Branco / Mirando o cimo da serra, ai mirando o cimo da serra

Ai quem nasceu lá em Castelo Branco / Não é feliz noutra terra / Ai mirando o cimo da serra.

Eu nasci na Beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno
(x2).
La la la ..

Meu bem quem me dera / Nos altos montes
Andar ao sol todo o dia, ai andar ao sol todo o dia

Beber água fresca em todas as fontes / Cantar como a cotovia / Ai cantar ao sol todo o dia

Ref
La la la ..

Ó Castelo Branco, ó Castelo Branco / Mirando o cimo da serra, ai mirando o cimo da serra

Ai quem nasceu lá em Castelo Branco / Não é feliz noutra terra / Ai mirando o cimo da serra

Ref
La la la ..


(Com melodia de refrão):
Coração da serra, não ama a cidade
Só na sua terra se sente à vontade.

 

22. Ó Manuel da Rola

- O Manel da rola das bandas d'alem
Nao me julgues tua que eu te entendo bem
Pois na minha terra prós lados da Beira
Há muito ratão vom a mesma ratoeira
Davas-me um beijo, nao aceitei
Arrependida, ai como fiquei
Se ainda queres, mil beijos dá-me
Que um beijo só ainda faz mais fome
(Bis)

- Ó Manel da rola Tens as calças rotas
Tens os olhos tortos, e as pernas marotas
Mas estou à espera de um outro melhor
Fico sem casar anda cá meu rico amor
Põe carapuça, enfia a bem
P'ra essa cara não te a ver ninguem
Que a carapuça é tão bonita
Ai ficas um par mesmo catita
(Bis)


23. O meu pai é Manel cuco

O meu pai é Manel cuco (bis)
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe cuca María
(bis)

Lá em casa tudo é cuco (bis)
Tudo é, é, é
Tudo é, é, é
Tudo é uma cucaría
(bis)

O meu pai é Manel nabo (bis)
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe é uma nabiça (bis)

Lá em casa tudo é nabo (bis)
Tudo é, é, é
Tudo é, é, é
Tudo é uma hortaliça
(bis)

O meu pai é Manel poupo (bis)
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe, mãe, mãe
Minha mãe poupa María
(bis)

Lá em casa tudo é poupo (bis)
Tudo é, é, é
Tudo é, é, é
Tudo é uma pouparía
(bis)


24. O passarinho

Eu ouvi o passarinho
Às quatro da madrugada
Cantando lindas cantigas
Às portas da sua amada
Por ouvir cantar tão bem
A sua amada chorou
Às quatro da madrugada
Que o passarinho cantou

Alentejo quando canta
peito dado à solidão
traz a alma na garganta
e o sonho no coração

Alentejo terra rasa
toda coberta de pão
as tuas espigas douradas
lembram mãos em oração

O Alentejo é todo o ano
rico em azeite e trigais
arroz, gados e cortiça
e belezas naturais

O sol pinta o trigo doiro
e a lua, a folha de prata
Alentejo és um tesoiro
que o ceifeiro aos molhos ata

O sol abrasa os ceifeiros
nos campos do Alentejo
mas é mais forte o braseiro
dos nossos lábios num beijo

Alentejo, Alentejo
terra sagrada do pão
eu hei-de ir ao Alentejo
ainda que seja no verão

Ver o doirado do trigo
na imensa solidão
Alentejo, Alentejo
terra sagrada do pão


25. Ó rama ó que linda rama

Ó rama ó que linda rama
Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira
Que anda aqui na roda inteira
Aqui em qualquer lugar
Ó rama ó que linda rama
Ó rama do olival

Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu

Não invejo de quem tenha
Carros, parelhas e montes
Só me invejo de quem bebe
A agua em todas as fontes

 

26. Ó Rosa arredonda a saia

Ó Rosa arredonda a saia
Ó Rosa arredonda bem
Ó Rosa arredonda a saia
Olha a roda que ela tem

Olha a roda que ela tem
Olha a roda que ela tinha
Ó Rosa arredonda a saia
Que fica bem redondinha

 


27. Oliveirinha da serra

Oliveirinha da serra
O vento leva a flor (bis)

Ó-i-ó-ai só a mim ninguem me leva
Ó-i-ó-ai lá p'ro pé do meu amor (bis)

Oliveirinha da serra
O vento leva a ramada (bis)

Ó-i-ó-ai só a mim ninguem me leva
Ó-i-ó-ai lá p'ro pé da minha amada (bis)


28. Onde estão teus olhos negros

Onde estão teus olhos negros
Onde estão teus olhos negros
Que eu de perto vi antes de partir
E agora estão longe daqui
(Bis)

Chorando eu saí pelo mundo,
Perdido e sem saber onde ir,
Queria que soubesses,
O quanto eu te amo
E quero ter você junto a mim

Não tenho mais prazer só tristeza,
Não tenho mais razão de viver,
Não perco a esperança
De te encontrar um dia
E terminar assim meu sofrer.

 

29. Pauliteiros de Miranda

O comboio vai a subir a serra
Parece que vai mas não vai cair
Sempre a assobiar vai de terra em terra
Como a perguntar onde eu quero ir

Eu vou a Miranda ver os pauliteiros
Ver os pauliteiros eu vou a Miranda
(bis)

Oh Douro, vou a Trás-os-Montes
Oh rio, vem dai também
Oh Douro, mas vê lá não contes
Ao vento, nem à minha mãe

O comboio vai, vai chegar na hora
Parece que vai mas não vai parar
Sempre quero ver se vai ter demora
Dê por onde der quero lá chegar

 

30. Pezinho de vila

Ponha aqui o seu pezinho
Devagar, devagarinho,
Se vai à ribeira grande.
Eu tenho uma carta escrita
Para ti cara bonita
Não tenho por quem a mande

Eu nasci à Sexta-feira
Com barbas e cabeleira
Mais parecia um anti-Cristo,
Que até o Senhor padre cura
Que é homem de sabedura
Nunca tal havera visto.

Eu fui de Lisboa a Sintra
À casa da ti Jacinta
P'ra me fazer uns calções,
Mas a pobre criatura
Esqueceu-se da abertura
Para as minhas precisões.

E eu fui a vila franca
Escanhado numa tranca
À morte duma galinha,
O que ela tinha no papo
Sete cães e um macaco
E um soldado da marinha

Toda a moça que é bonita
Que ela chore, que ela grite
Nunca havera de nascer,
É como a maçã madura
Na quinta do padre cura
Todos a querem comer

Eu fui à praia da rocha
Sapato meia galocha
Ver se o mar estava manso,
Encontrei uma garota
Toda embrulhada em roupa
A dormir o seu descanso.

Eu fui casar às capelas
Por ser fraco de canelas
Com uma mulher sem nariz,
E esta gente dos faijões
Já me deu os parabéns
P'lo casamento que eu fiz.

 

31. Pimba pimba

Rapazes da vigairada, oiçam bem com atenção,
Todos temos o dever, de dar as nossas mulheres,
Muito carrinho e afeição.
São as mais lindas do mundo,
Donas do nosso coração,
Se somos meigos p´ra elas,
Dão-nos tudo, tudo, tudo,
Com toda a dedicação.

Refrão:
E se elas querem um abraço ou um beijinho,
Nós pimba, nós pimba
E se elas querem muito amor, muito carinho,
Nós pimba, nós pimba
E se elas querem um encosto à maneira
Nós pimba, nós pimba
E se elas querem à noitinha brincadeira.

(solo)

Elas são tudo p´ra nós, e não me digam que não,
Temos que lhes dar amor, nunca, nunca as deixar só
Consolar seu coração.
Quando estão apaixonadas,
São-nos muito dedicadas,
Por isso rapaziada,
Convem que elas sintam, que por nós são muito amadas.

Refrão

 

32. Pombinhas da Cat'rina

As pombinhas da Cat'rina
Andarão de mão em mão (bis)
Foram ter à Quinta Nova
Ao pombal de S.João (bis)

Ao pombal de S.João
À quinta da Rosalina (bis)
Minha mãe mandou-me à fonte
E eu parti a cantarrinha (bis)

Ó minha mãe não me bata
Que ainda sou pequenina (bis)
Não te bato porque achaste
As pombinhas da Cat'rina (bis)


33. Quero cheirar teu bacalhau

Quero cheirar teu bacalhau, Maria
Quero cheirar teu bacalhau
Mariazinha deixa-me ir à cozinha
Deixa-me ir à cozinha
P’ra cheirar teu bacalhau
(bis)

Teu bacalhau é mesmo uma beleza
És a portuguesa com o teu prato especial
Se o cheiro é bom, mais gostoso é o cozido
É o prato preferido do povo de Portugal

refrão

Teu bacalhau demolhadinho
Diz-me se é da Noruega ou aqui de Portugal
Mariazinha, deixa-mo cheirar
Mas que coisa tão gostosa
Nunca cheirei nada igual


34. Terra da Maria
(Robeto Leal)

Eu vou, eu vou lá pra terra da Maria (x2)
Quem quiser venha comigo pois eu volto qualquer dia (x2)

1. Trago os meus sonhos há tanto tempo guardados
Eu já nem sei onde quero estar agora
Quero ficar mas no fundo tenho pena
Os olhos de uma pequena que me fazem ir embora
Os olhos de uma pequena que me fazem ir embora

2. Quando parti disse adeus à minha terra
Vinha contente vinha cheio de ambição
Mas hoje eu vejo que ás vezes a gente erra
Não há dinheiro que pague a paz do meu coração
Não há dinheiro que pague a paz do meu coração

3. Talvez encontre dois braços à minha espera
E nem exista mais a casa onde eu nasci
Mas mesmo assim, eu vou ao encontro dela
E talvez nem mais se lembre do dia em que parti
E talvez nem mais se lembre do dia em que parti


35. Uma casa Portuguesa

Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
A cortina da janela e o luar,
mais o sol que gosta dela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
uma existência singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tigela.

Refrão


36. Zumba na caneca

Ora zumba na caneca
Ora na caneca zumba
O diabo da caneca
Toda a noite "catrapumba"

Ó meu bem afasta, afasta ó-i-ó-ai
O cacho tinto do branco ó-i-ó-ai
Também eu fui afastado ó-i-ó-ai
Dum amor que eu tinha tanto

A uva que tem grainha ó-i-ó-ai
É fruto de bom pastor ó-i-ó-ai
São como os beijos que levo ó-i-ó-ai
Da boca do meu amor

Quem me dera ser do Porto ó-i-ó-ai
E no Porto ter alguém ó-i-ó-ai
Para ter a liberdade ó-i-ó-ai
Que a gente do Porto tem

À porta do cemitério ó-i-ó-ai
Cheira a bacalhau assado ó-i-ó-ai
Ó almas do outro mundo ó-i-ó-ai
Deitem p'ra cá um bocado

Quando eu era sacristão ó-i-ó-ai
Fazia mil diabruras ó-i-ó-ai
Molhava o pão no azeite ó-i-ó-ai
Deixava os santos às escuras

Sete e quatro não são treze ó-i-ó-ai
Um azar que a gente tem ó-i-ó-ai
Tantos sabem fazer contas ó-i-ó-ai
Para não terem vintém


37. A Bela Portuguesa
(Marant)

1. O homem trabalha uma vida inteira para um dia regressar / E no estrangeiro, é sempre um forasteiro com saudades do seu lar / No coração traz a mulher que ama e sempre amará / Aquela cara bonita e aquele corpo divino que eu nunca esquecerei

Refrão:
Eu sei, eu sei, és a linda portuguesa, com quem eu quero casar / Já corri mundo e não encontro outra igual com quem eu queira ficar / A mais formosa, mais gostosa das mulheres que Deus pode criar / Ai a saudade e a esperança de um dia voltar para te abraçar

2. É no Inverno que no meu peito é maior a solidão / E essa tormenta de ter que esperar o Agosto em Portugal / Na minha oração eu peço ao Senhor o milagre de voltar / e olhar essa cara bonita e esse corpo divino que nunca esquecerei


38. A lenda da fonte

Maria do monte, nascida e criada
Na encruzilhada, que fica de fronte da fonte sagrada
A lenda é antiga, mas há quem a conte
Que descia o monte, uma rapariga
P´ra beber, na fonte

E aquela hora, por ela marcada
De noite ou de dia
O Chico da nora, na encruzilhada
Esperava a Maria

Seguiam depois, bem juntos os dois
Ao longo da estrada
Matar de desejos
A sede com beijos
Na fonte sagrada

Mas um certo dia, como era esperada
Na encruzilhada
Não veio a Maria, à hora marcada

Seus olhos divinos
P´ra sempre fechou
A aldeia rezou
Tocaram os sinos
E a fonte… secou

refrão

Mas ó Santo Deus
Escureceram-se os céus
Finou-se a beldade
E diz-se no monte
Que a velhinha fonte
Secou de saudade

solo

Mas ó Santo Deus
Escureceram-se os céus
Finou-se a beldade

 

39. Canção do beijinho

Ai rapariga, rapariga, rapariga
Tu só dizes disparates, disparates, disparates
É tanta asneira, tanta asneira, tanta asneira
Que p'ra tirar tanta asneira não chegam cem alicates.

Mas tu não sabes, tu não sabes, tu não sabes
Que isso de dar um beijinho já é um costume antigo
Ai quem te disse, quem te disse, quem te disse
Que lá por dares um beijinho tinhas de casar comigo.

Oh chega cá...
Não vou.
Tu és tão linda...
Pois sou.
Dá-me um beijinho...
Não dou.

Interesseira, convencida, ignorante,
Foragida, sua burra,
És a miúda mais palerma, cameloide que eu já vi,
Mas por que raio é que tu queres
Os beijinhos só p'ra ti?

Ora dá cá um e a seguir dá outro,
Depois dá mais um que só dois é pouco
Ai eu gosto tanto e é tão docinho
E no entretanto dá mais um beijinho (bis)

Ai rapariga, rapariga, rapariga,
Dás-me cabo do miolo, p'ra te levar com cantigas.
Ai mas que coisa, mas que coisa, mas que coisa,
Diz-me lá por que não és como as outras raparigas.

Quando eu pergunto se elas me dão um beijinho,
Dão-me tantos, tantos, tantos, que parecem não ter fim
E tu agora estás com tanta esquisitice
Que qualquer dia já queres e não sabes mais de mim.

Dás ou não dás?
Não e não.
Então dou eu...
Oh! isso não.
Dá-me um beijinho...
Não dou não.

Não dás porquê, sua esganada, egoísta,
Malcriada, sua parva,
Só se pensas que eu acaso tenho
a barba mal cortada
E vê lá se tens receio que a boca fique arranhada

Ref

Então dá lá...
Já disse.
Eu faço força...
Que parvoíce.
Dá-me um beijinho...
Oh que chatice.

Analfabruta, pestilenta, hipocondríaca,
Avarenta, bexigosa,
Vou comprar um dicionário
Que só tenha nomes feios
Para eu te chamar todos
Até teres o ouvido cheio.

 

40. Cinderela (carlos paião)

Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira, sempre sem falar
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé
Ele lá lhe disse, a medo: O meu nome é Pedro e o teu qual é?
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: Sou a Cinderela
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela

Então
Bate, bate coração!
Louco, louco de ilusão!
A idade assim não tem valor
Crescer
Vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor

Cinderela das histórias, a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou
Com a cara assim molhada, ninguém deu por nada, ele até chorou

Então
Bate, bate coração!
Louco, louco de ilusão!
A idade assim não tem valor
Crescer
Vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si
Ele pegou na mão dela: Sabes Cinderela, eu gosto de ti

Então
Bate, bate coração!
Louco, louco de ilusão!
A idade assim não tem valor
Crescer
Vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor

Cinderela

Então
Bate, bate coração!
Louco, louco de ilusão!
A idade assim não tem valor
Crescer
Vai dar tempo p'ra aprender
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor

 


41. Coração Não Tem Idade (Vou Beijar)
https://www.youtube.com/watch?v=EYfuISiohyI

Solta-te, liberta-te
Abre as asas do sonho, tens todo o futuro p’ra saborear

Solta-te, liberta-te
Não há nada melhor depois de um pesadelo poder acordaaaaaar

REF1 :
Vou beijar, vou dançar
Vou hum hum até me cansar
Toda a noite, toda a noite
(x2)

Quando te perguntam, se estás cansada
Se ainda te sentes apaixonada
Toda a gente sabe, é uma verdade
Coração que ama não tem idade

REF2 :
Por isso vem, sabe bem
Formigueiro que a gente tem
A fluir, faz sentir
Um calor no corpo a subir
E esta noiteeeeeeeeeeeee

-> REF1

Não tenhas vergonha, e sai sozinha
Esta noite tu vais ser a rainha

Põe um salto alto e um sorriso
É desse teu jeito que eu preciso

-> REF2
-> REF1

Ooo ooo ooo (x4) (2:37)

Mas eu não sei se tu pões no face
Aquelas fotos que tu tiras em figuras muito giras

E partilhas as maravilhas Porque afinal és como eu
E o limite é o mesmo céu
Fazer o quêêêêêêêê

-> REF1 (3:00)

Ooo ooo ooo (x4)
Ooo ooo ooo (x4)

-> REF1

Ooo ooo ooo (x4)
Ooo ooo ooo (x4)
Ooo ooo ooo (x4)


42. Eu gosto é do verão

Na Primavera o amor anda no ar.
Na Primavera os bichos andam no ar.
Na Primavera o pólen anda no ar
E eu não consigo parar de espirrar.

No Verão os dias ficam maiores.
No Verão as roupas ficam menores.
No Verão o calor bate recordes
E os corpos libertam seus suores.

Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão.
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão.
E ao fim do dia, bem abraçados
A ver o pôr-do-Sol
Patrocinado por uma bebida qualquer.

No Outono a escola ameaça abrir.
No Outono passo a noite a tossir.
No Outono há folhas sempre a cair
E a chuva faz os prédios ruir.

No Inverno o Natal é baril.
No Inverno ando engripado e febril.
No Inverno é Verão no Brasil
E na Suécia suicidam-se aos mil

Ref
Patrocinado por uma bebida qualquer.
Qualquer.

 

43. Garagem da vizinha
(Quim Barreiros)

Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha
Separada do marido está morando sozinha
Além dela ser bonita é um poço de bondade
Vendo meu carro na chuva ofereceu sua garagem!

Ela disse: ninguém usa desde que ele me deixou!
Dentro da minha garagem teias de aranha juntou!
Põe teu carro aqui dentro, se não vai enferrujar!
A garagem é usada mas teu carro vai gostar!

Refrão:

Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estou até mudando o óleo na garagem da vizinha!
(x2)

Só que o meu possante carro, tem um bonito atrelado,
Que eu uso pra vender cocos e ganhar mais um trocado
A garagem é pequena, o que é que eu faço agora?
O meu carro fica dentro, os cocos ficam de fora!

A minha vizinha é boa, da garagem vou cuidar
Na porta mato cresceu, dei um jeito de cortar!
A bondade da vizinha, é coisa de outro mundo
Quando não uso a da frente, uso a garagem do fundo!

Ref

 

44. musica do gago

Um dia um gago me falou
Que a mulher que ele tanto amou
Fo, fo fo fo foi embora
E entre frases escoltadas
Ele dizia assim pra sua amada
Numa canção
Qui qui qui
Qui qui qui
Qui qui qui
Qui qui qui
Que dizia assim
Você que nuncagou, nuncagou
Nuncagou, nuncagou, nuncagou
Nunca gostou de mim
Que só me mijou, me mijou
Me mijou, me mijou, me mijou
Me me jogou fora
E eu que te fu, que te fu
Que te fu, que te fu, que te fu
Que te futuramente
Te metestes no cu
No cu cu, no cu cu
No concurso de freiras
Te tornaste uma pu
Uma pu pu, uma pu pu
Uma pupura donzela
Um dia um gago me falou
Que a mulher que ele tanto amou
Fo, fo, fo, fo, foi embora
E entre frases escoltadas
Ele dizia assim pra sua amada
Numa canção
Qui qui qui
Qui qui qui
Qui qui qui
Qui qui qui
Que dizia assim
Você que nuncagou, nuncagou
Nuncagou, nuncagou, nuncagou
Nunca gostou de mim
Que só me mijou, me mijou
Me mijou, me mijou, me mijou
Me me jogou fora
E eu que te fu, que te fu
Que te fu, que te fu, que te fu
Que te futuramente
Te metestes no cu
No cu cu, no cu cu
No concurso de freiras
Te tornaste uma pu
Uma pu pu, uma pu pu
Uma pupura donzela
Você que nuncagou, nuncagou
Nuncagou, nuncagou, nuncagou
Nunca gostou de mim
Que só me mijou, me mijou
Me mijou, me mijou, me mijou
Me me jogou fora
E eu que te fu, que te fu
Que te fu, que te fu, que te fu
Que te futuramente
Te metestes no cu
No cu cu, no cu cu
No concurso de freiras
Te tornaste uma pu
Uma pu pu, uma pu pu
Uma pupura donzela

 

 

45. Os maridos das outras

Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer.

São muito pouco astutos, muito pouco astutos.
Toda a gente sabe que os homens são brutos.

Toda a gente sabe que os homens são feios
Deixam conversas por acabar
E roupa por apanhar.

E vêm com rodeios, vêm com rodeios.
Toda a gente sabe que os homens são feios.

Mas os maridos das outras não
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação.

Amáveis criaturas, de outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher.
E tudo os que os homens não...
Tudo que os homens não...
Tudo que os homens não...

Os maridos das outras são
Os maridos das outras são.

Toda a gente sabe que os homens são lixo
Gostam de músicas que ninguém gosta
E nunca deixam a mesa posta.

Abaixo de bicho, abaixo de bicho.
Toda a gente sabe que os homens são lixo.

Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho
E nunca sabem o caminho.

Na na na na na na, na na na na na.
Toda a gente sabe que os homens são animais.

Dóceis criaturas, de outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher.
E tudo os que os homens não...
Tudo que os homens não...
Tudo que os homens não...

Os maridos das outras são
Os maridos das outras são.

 


46. Põe a mão na cabecinha
https://www.youtube.com/watch?v=peF3f9J5WJQ

Ref:
Põe a mão na cabecinha
Agora na cinturinha
Põe a mão lá na perninha
Vai acima, vai abaixo
Vai acima, vai abaixo
(x2)

Ref2 :
Quero ouvir toda a gente a cantar
Quero ouvir toda a gente a dançar
Quero ouvir agora bem alto
Este grito que eu vou dar
Eh Ooh, Eh Aah
Eh Ooh, Eh Aah

-> Ref
Solo
-> Ref (1 :47)

(2 :05) Quero ouvir toda a gente a cantar
Esta moda que eu inventei
O swing e o folclore
Até o Fóro insultei
Dança, dança minha gente
Dança, dança quero ver
Quem está triste fica contente
Quem não sabe vai aprender

-> Ref (2:26)
solo
-> Ref (3:00)
-> Ref2 (3:19)
-> Ref (3:37)

 

47. Preço certo

Eu, Queria mandar daqui um beijinho
Só para aqueles que nos fazem sorrir
Pra todos os que já não voltam mais
E todos os que ainda estão para vir
Há muito que eu te quero esconder, mas não consigo
E há tanto que eu te quero dizer, mas não te digo
Há muita coisa que não volta mais
E há tanta coisa que ainda está para vir
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Bailar assim sabe tão bem (bailar assim sabe tão bem)
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Beijar-te assim sabe tão bem (beijar-te assim sabe tão bem)
Ai esta vida é uma roda que nunca dá certo
Mas está a ficar mais perto
Quando tu rodas eu já não enxergo
Só consigo olhar para o tecto
Esta vida
Já está a sorrir pra mim
Tenho uma filha linda
E o amor que eu sempre pedi
‘Tou a partir-me todo ‘pa virar um bom partido
‘Tou a subir salários nem me juntei ao partido
Sinto os algoritmos a soprar a favor de mim
Se eu fizer o pedido eu acho que avour um sim
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Bailar assim sabe tão bem (bailar assim sabe tão bem)
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Beijar-te assim sabe tão bem (beijar-te assim sabe tão bem)
Depois de tanto que eu passei (depois de tanto que eu passei)
Bailar assim sabe tão bem (bailar assim sabe tão bem)
Depois de tanto que eu errei (depois de tanto que eu errei)
Beijar-te assim sabe tão bem (beijar-te assim sabe tão bem)
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Bailar assim sabe tão bem (bailar assim sabe tão bem)
Olarilólé, olarilólei (olarilólé, olarilólei)
Beijar-te assim sabe tão bem (beijar-te assim sabe tão bem)
Olarilólé, olarilólei
Bailar assim sabe tão bem
Olarilólé, olarilóle
Se eu bem pensar
Eu te abraçar
É a nossa forma favorita de falar
Quando eu voltar
Vamos bailar
Por essa noite fora até ao sol raiar

 

 


48. Queda do império

Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro, encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império, mil almas
Por pau de canela e Mazagão

Pata de negreiro
Tira e foge à morte
Que a sorte
É de quem a terra amou
E no peito guardou
Cheiro de mata eterna
Laranja, Luanda
Sempre em flor

 

49. Arma de vingança
(Carlos Alexandre)

Eu fui usado como arma de vingança,
para fazer o mal ao seu namorado.
E, agora, ele volta pra você,
você me deixa de lado.
(x2)

Seu namorado falhou
e você me encontrou
por aí, dando sopa.

Eu, gamadão por você,
fui beijar você
logo na boca.

Cada vez mais aumentou
o louco amor
que só estava em mim.

Seu namorado voltou
e você me deixou
cantando assim:
(X2)

ref

Eu é que fui o culpado
por ter entrado
em sua vida.

Não acreditei que você
fosse fazer
aquilo, querida.

De me deixar pelo mundo,
sem mais um segundo,
pra lhe amar.

Agora estou cantando
e mais tarde chorando
só por lembrar....
(X2)

Ref
Ref


50. As Baleias
(Roberto Carlos)

Não é possivel que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor

ref

Não é possivel que você suporte a barra

 


51. Dona Maria

Me desculpa vir aqui desse jeito
Me perdoe o traje de maloqueiro
De camisa larga, de boné pra trás
Bem na hora da novela que a senhora gosta mais

Faz três dias que eu não durmo direito
Sua filha me deixou desse jeito
E o que ela mais fala é que a senhora é brava
Mas hoje eu não vou aceitar levar um não pra casa

Ref :
Dona Maria, deixa eu namorar a sua filha
Vai me desculpando a ousadia
Essa menina é um desenho do céu
Oh, Dona Maria, deixa eu namorar a sua filha
Vai me desculpando a ousadia
Essa menina é um desenho do céu
Que Deus pintou e jogou fora o pincel

Repetir tudo

 

52. Feiticeira

Feiticeira
Feiticeira
Feiticeira é essa mulher que avour gamei
Feiticeira
Feiticeira
Eu não posso negar o feitiço que ela me fez
Eu vivia sozinho sem ter um alguém para me consolar
Vivia sofrendo tristonho da vida somente a chorar
Ela me apareceu e com apenas um toque de sua magia
Acabou com a tristeza
Acabou com a tristeza
Me trazendo alegria
Feiticeira
Feiticeira
Feiticeira é essa mulher que avour gamei
Feiticeira
Feiticeira
Eu não posso negar o feitiço que ela me fez
Eu vivia sozinho sem ter um alguém para me consolar
Vivia sofrendo tristonho da vida somente a chorar
Ela me apareceu e com apenas um toque de sua magia
Acabou com a tristeza
Acabou com a tristeza
Me trazendo alegria
Feiticeira
Feiticeira
Feiticeira é essa mulher que avour gamei
Feiticeira
Feiticeira
Eu não posso negar o feitiço que ela me fez


53. Lady Laura

Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
Que me conte uma história bonita
E me faça dormir

Só queria ouvir sua voz.
Me dizendo sorrindo :
Aproveite o seu tempo
Você ainda é um menino

Apesar da distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso
Escutar de você

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura

Quantas vezes me sinto perdido
No meio da noite
Com problemas e angústias
Que só gente grande é que tem

Me afagando os cabelos
Você certamente diria :
Amanhã de manhã
Você vai se sair muito bem

Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita
Na minha aflição

Nos momentos alegres
Sentado ao avour sorria
E nas horas difíceis podia
Apertar sua mão

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura

Tenho às vezes vontade
De ser novamente um menino
Muito embora você sempre ache
Que eu ainda sou

avour que te abraço
E te beijo sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso
Escutar de você

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura

Lady Laura, Lady Laura, Lady Laura
Lady Laura, Lady, Lady, Lady Laura, Lady Laura


54. Morango do Nordeste
(Canta Baia)

Estava tão tristonho quando ela apareceu
Seu olhos que fascinam logo estremeceu
Os meus amigos falam que eu já estou demais
Mas é somente ela que me satisfaz

(Ponto A)
É somente ela que me satisfaz
È somente ela que me satisfaz
Você só colheu o que você plantou
Por isso que eles falam que eu sou sonhador

E digo o que ela significa pra mim
Ela é um morango aqui no nordeste
Tu sabes não existe sou cabra da peste
Apesar de colher as batatas da terra
Com essa mulher eu vou até pra guerra , (vou)

Aai, é amor
Aai é amor
É amor
Aai, é amor
Aiaiai é amor
É amor

Voltar ao ponto A

 


55. Namoradinha de um amigo meu
(Roberto Carlos)

Estou amando loucamente
A namoradinha de um amigo meu
Sei que estou errado
Mas nem mesmo sei como isso aconteceu

Um dia sem querer olhei em seu olhar
E disfarcei até pra ninguém notar.
Não sei mais o que faço
Pra ninguém saber que estou gamado assim

Se os dois souberem
Nem mesmo sei o que eles vão pensar de mim
Eu sei que vou sofrer mas tenho que esquecer
O que é dos outros não se deve ter

Vou procurar alguém que não tenha ninguém
Pois comigo aconteceu
Gostar da namorada de um amigo meu.

 

56. Não aprendi a dizer adeus
(Canta Baia)

Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar
Olhando assim nos olhos teus
E que vai ficar nos meus
a marca desse olhar

Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim
Eu sei guardar a minha dor
E apesar de tanto amor
Vai ser melhor assim

Não aprendi a dizer adeus
Mas tenho que aceitar
Que amores vêm e vão
São aves de verão
Se pensa em me deixar
Que seja então feliz

Não, não aprendi a dizer adeus
Mas deixo você ir
Sem lágrimas no olhar
Seu adeus me machuca
O inverno vai passar
E apaga a cicatriz!

 

57. Não quero nada com você

Não quero nada com você
(não, não, não)
Sai do meu caminho
É como diz o ditado
Se for mal acompanhado
É melhor andar sozinho
Não adianta insistir
Para eu ficar aqui
Porque já vou embora
De você não me despeço
O favor que eu te peço
Sai do meu caminho agora
Me deixa seguir em paz
Porque eu não quero mais
Encontrar-me com você
Fizeste uma comigo
Esse avour seu castigo
Vai sofrer até morrer
Não quero nada com você
(não, não, não)
Sai do meu caminho
É como diz o ditado
Se for mal acompanhado
É melhor andar sozinho
O amor que eu te dei
Eu jamais receberei
Porque não me devolves
Este foi um desperdício
De amor e é com isso
Que a gente se comove
Não adianta tentar
Impedir eu viajar
Porque não fico mais
Você tem cara de falsa
Não gosto de sua raça
Por avour, me deixa em paz
Não quero nada com você
(não, não, não)
Sai do meu caminho
É como diz o ditado
Se for mal acompanhado
É melhor andar sozinho

 


58. O paralitico

Oh ! Meu senhor
Estou pedindo três minutos de atenção
Pra lhe dizer
Que necessito que o senhor me estenda a sua mão
Pra que eu possa
Fazer um paralítico feliz
Eu necessito
Que vos estenda a sua santa mão pra mim
Oh ! Meu senhor
Eu sei que és o dono de toda verdade
E também és o dono da felicidade
E por isso ao senhor estou pedindo
Oh meu senhor!
Aqui na terra sou cantor ouça meu grito
Eu reconheço que o senhor acha bonito
Quando vê um paralítico sorrindo
Oh ! Meu senhor
Eu sei que és o dono de toda verdade
E também és o dono da felicidade
E por isso ao senhor estou pedindo
Oh meu senhor!
Aqui na terra onde estou tem um político
Que reconhece que o senhor acha bonito
Quando vê um paralítico sorrindo.

 


59. Trem azul

Confessar, sem medo de mentir
Que em você, encontrei inspiração
Para escrever
Você é pessoa que nem eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem
Como vai dizer
Te dou meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul
Toda vez que for assoviar
A cor do trem
É da cor que alguém Fizer e você sonhar
Não faz mal não ser compositor
Se o amor valeu
Eu empresto um verso meu
Pra você dizer
Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul
Te dou meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul
Vai lembrar de um cara como eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem
Como vai dizer
Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul
Te dou meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul
Seguindo no trem azul

 

60. Vem dançar kuduro
https://www.youtube.com/watch?v=uv9CjsQNtf4

Oi oi oi, oi oi oi oi
Vem pra quebrar kuduro, vamos dançar kuduro
Oi oi oi, oi oi oi oi
Seja morena ou loira, vem balançar kuduro
Oi oi oi

Vem dançar comigo, seguindo este ritmo
Quero ver balançaaaaaar
Todos lado a lado, vai ser toda a noite
Vem dançar até cansaaaaaaaar

Mexe kuduro
Balança que é uma loucura
Morena vem ao meu lado
Ninguém vai ficar parado
Quero ver mexer kuduro

Balança que é uma loucura
Morena vem ao meu lado
Ninguém vai ficar parado
Oi oi oi, oi oi oi oi

Vem para quebrar kuduro, vamos dançar kuduro
Oi oi oi, oi oi oi oi
Seja morena ou loira, vem balançar kuduro, oi oi oi

Vem vem vem sabes bem bem que é só dançaaaaaar
Kuduro está no aaaaaaar

Da-me a tua a mão, não me digas não vem dançar
Que ninguém vai parar

Mexe kuduro
Balança que é uma loucura
Morena vem ao meu lado
Ninguém vai ficar parado
Quero ver mexer kuduro
Balança que é uma loucura
Morena vem ao meu lado
Ninguém vai ficar parado

Oi oi oi, oi oi oi oi
Vem para quebrar kuduro, vamos dançar kuduro
Oi oi oi, oi oi oi oi
Seja morena ou loira, vem balançar kuduro, oi oi oi

Solo

(2 :44) Oi oi oi, oi oi oi oi
Vem pra quebrar kuduro, vamos dançar kuduro
Oi oi oi, oi oi oi oi
Seja morena ou loira, vem balançar kuduro
Oi oi oi
Oi oi oi, oi oi oi oi
Vem dançar kuduro, oi oi oi
Oi oi oi, oi oi oi oi

 

61. Comment ça va

Comment ça va
Comme ci comme ci comme ci comme ça
Avec un p’tit peu plus d’amour
ça ira mieux ça va toujours
Comment ça va
Comme ci comme ci comme ci comme ça
Avec un p’tit peu plus d’amour
ça ira mieux ça va toujours

Sort par la fenêtre
Va danser le soir
Mets ton cœur en fête
Commence une histoire
Si tu as besoin de tendresse
Y’a toujours quelqu’un quelque part
Qui va te rendre tes caresses
Mais faut donner pour recevoir

Et ne t’épuise pas
A chercher trop loin
Le bonheur est la
A portée de ta main
Regarde mieux autour de toi
Y’a pleins de gens qui te ressemblent
Un plus un plus un ça fait toi
On va y arriver ensemble

Je suis docteur en bonne humeur
Une chanson ça sert a ça
Je vais te réparer le cœur
Si tu viens chanter avec moi

Woh oh oh oh (Woh oh oh oh)
Yeah hé hé hé hé (Yeah hé hé hé hé)
La la la la la (La la la la la)
La la la la la (La la la la la)

Je vais bien (je vais bien)
Tous va bien (tous va bien)
Je suis amoureeeeeeeux

Refrão


62. Tous les garçon et les filles

Tous les garçons et les filles de mon âge
Se promènent dans la rue deux par deux
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent bien ce que c'est d'être heureux

Et les yeux dans les yeux et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime

Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils
Sans joies et pleins d'ennuis
Personne ne murmure "je t'aime" à mon oreille

Tous les garçons et les filles de mon âge
Font ensemble des projets d'avenir
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent très bien ce qu'aimer veut dire

Et les yeux dans les yeux et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime

Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils
Sans joies et pleins d'ennuis, oh
Quand donc pour moi brillera le soleil?
Comme les garçons et les filles de mon âge
Connaîtrais-je bientôt ce qu'est l'amour?
Comme les garçons et les filles de mon âge
Je me demande quand viendra le jour

Où les yeux dans ses yeux et la main dans sa main
J'aurai le cœur heureux sans peur du lendemain
Le jour où je n'aurai plus du tout l'âme en peine
Le jour où moi aussi j'aurai quelqu'un qui m'aime



63. E a vida não vai parar

1. Podes achar que não tens para onde ir e que fazer
Não sabes bem quem és aqui, neste mundo, tão grande e frio
Mas há qualquer coisa em ti, que te faz querer
Querer ser alguém, querer ser alguém

E a vida não vai parar
Vai como o vento, tens tudo a dar não percas tempo
Podes saber que vais chegar onde Deus te levar

2. Mas pode ser tão difícil de acreditar, em Deus assim
Será que Deus se vai lembrar de me ajudar, será que sim? Mas há qualquer coisa em mim que me faz querer Acreditar, acreditar

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